Onde comer os melhores éclaires de Lisboa

Resista se for capaz a verdadeiras jóias feitas com açúcar e expostas nas vitrines das lojas da L'Éclair

“Absurdos, geniais, insensatos, deliciosos, perfeitos, únicos e escandalosos.”Assim a Time Out Lisboa descreveu os éclaires produzidos na L’Éclair, onde são lançados os melhores éclaires da capital portuguesa. Leve isso em consideração antes de se questionar: “Ora, mas eu não vim a Lisboa para comer uma especialidade francesa”, porque os éclaires produzidos ali são verdadeiras joias da confeitaria clássica com releitura contemporânea.

Postei algumas fotos no Instagram que fiz em Lisboa, mostrando alguns exemplos:


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Essa versão que abre o carrossel é a Baba ao Rum. São irresistíveis as pipetas preenchidas com rum a ser derramado ludicamente sobre o doce, preparado com babás, chantilly mascarpone com baunilha de Madagascar e abacaxi assado ao rum.

Fácil concluir: trata-se de uma releitura da clássica babá ao rum.

Nas fotos seguintes, uma versão de éclair que revisita a Pavlova (merengue, chantilly mascarpone com baunilha de Madagascar e frutas vermelhas) e também de lima-limão (creme de lima-limão, pasta caseira de amêndoas e folhas de hortelã cristalizadas).

Onde comer os melhores éclaires de Lisboa
Ingredientes nobres

O preparo é artesanal, com ingredientes nobres como chocolate Valrhona, pistaches iranianos, manteiga Elle & Vire (produzida na Normandia), framboesas alentejanas e laranjas do Algarve.
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A pâtisserie desenvolve e lança novos sabores em duas coleções anuais, nas temporadas de primavera/verão e outono/inverno. E mais de 350 já foram criados.

Por isso, as versões vêm e vão – essas mesmo que fotografei para o Instagram já não sei se fazem parte da coleção atual. Mas alguns dos sabores – doces e salgados – estão sempre disponíveis, caso do éclair de caramelo salgado ou o do campeão de vendas, Paris-Brest.

Nesta temporada, a coleção traz sabores como Maracujá, Hortelã Laranja e Noz Pecan, Papaia com Lima e Camomila com Morango

Apesar do nome, a pâtisserie produz também macarons e outras especialidades da confeitaria clássica francesa.

Bom mesmo é pedir de vários sabores na versão mini, de preferência na loja das Avenidas Novas. Para acompanhar, uma boa chávena (xícara) de chá da Maison Mariage Frères ou um expresso bem quente de café biológico Delta. Há também um balcão no Mercado da Ribeira, (Time Out Market), onde tirei as fotos.

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Afinal, o que é um éclair?

O éclair (pronuncia-se “êclér“) é um doce da confeitaria clássica francesa conhecido popularmente no Brasil como bomba.

Tradicionalmente, o éclair tem formato comprido, de massa quase oca à base de farinha e ovo chamada choux (pronuncia-se “chu”).

 

 

O recheio é de creme confeiteiro (pâtissier) e a finalização é uma cobertura de fondant. Essa cobertura, aliás, deve endurecer, permitindo que o éclair seja manuseado com facilidade.

Onde comer os melhores éclaires de Lisboa
Unsplash

A receita do éclair ganhou muitas variações, e as mais tradicionais são:

  • chocolate éclair, com recheio e cobertura de chocolate
  • profiteroles, com massa congelada e recheada com sorvete (ou chantilly) e coberta com calda de chocolate.
Onde comer os melhores éclaires de Lisboa
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Hoje os éclaires são encontrados em variações contemporâneas muito interessantes, desenvolvidas por grandes chefs confeiteiros, como de matcha e de mocha, e topo coberto com frutas frescas e uma incrível variedade de texturas.

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Qual o significado da palavra “éclair”?

Em francês, éclair significa “relâmpago”. O doce teria sido denominado dessa forma por ser consumido rapidamente. Apesar de muita gente no Brasil se referir aos éclaires no feminino, a forma correta de utilizar o termo é no masculino. Ou seja, é “o éclair”, e não “a éclair”. E o plural de éclair, como já observado neste post, é “éclaires”.

Sobre a origem do éclair, acredita-se que tenha sido criado pelo lendário chef francês Antonin Carême (1784-1833), no início do século XIX. A primeira referência ao termo impressa em inglês aconteceu em 1884, em um artigo publicado na Vanity Fair. Depois, em um livro da Boston Cooking School em 1884.

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Jornalista e consultora nas áreas de gastronomia e viagem, não recusa uma taça de um bom Syrah. Editora de Estilo da revista ISTOÉ Dinheiro, foi diretora de redação da revista WINE, crítica de restaurantes da revista Playboy, repórter e apresentadora na Rede Globo São Paulo e TV Cultura.
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